30 agosto 2005

Como a pressa nos faz parvos

Pronto, confesso: não ouvi toda a declaração de Manuel Alegre. Só algumas partes, por sinal tocantes. Confiei no que disse o repórter da televisão: «Manuel Alegre é candidato e adversário de Mário Soares». Ouvi o comentador de serviço. Reagi na hora, assim bem ao estilo da sociedade da internet. Está no post abaixo. Acabei de escrever e estava o mesmo repórter a entrevistar Alegre. Que afinal disse discordar da candidatura de Soares, mas frisou que não iria fracturar a esquerda, tendo por isso decidido não se candidatar. Podia apagar o post de baixo e tudo bem, mas não quero. É um «mea culpa». Afinal, fui tão precipitado como o repórter de televisão. Mas pronto, pelo menos percebi o Português e não continuei, depois de ouvir Alegre pela segunda vez, a dizer que «ele ainda não decidiu se se candidata ou não».

5 comentários:

innocent bystander disse...

Confesso que estou um bocado triste por o poeta-deputado ter borregado

Alexandre Pereira disse...

Olha, eu agora já nem sei. Às tantas também parece meio idiota, a dizer que foi claro quando nem «sim» ou «não» se lhe ouviu.

Senador disse...

Achei incrível Alegre dizer que havia vida para lá do aparelho e depois para não fracturar o partido e a esquerda ficava-se por aí. É um pouco incoerente e além disso esperava que ele desse asas ao poeta em vez de ficar refém do deputado PS. Se se tivesse afirmado e seguido em frente seria uma queda ao abismo mas ao menos provaria que politica e cidadania é feita de homens e mulheres e não de partidos...

Jo disse...

foi ele que se exprimiu mal ou o jornalista q n percebeu?

confesso q ontem n o ouvi falar...valores mais altos se levantaram: cinema!

Alexandre Pereira disse...

Senador: nem mais!

Jo: acho que foram as duas coisas, portanto fizeste bem em ir ao cinema