Fátima Felgueiras, que começou por confundir-se com a autarquia no nome e pelos vistos foi por ali fora até saberão os tribunais onde, declarou ao Expresso que não pedirá imunidade eleitoral quando regressar a Portugal para ser julgada. Entende a senhora que isso seria «uma imoralidade». Muito bem, então concluimos que:
1) É completamente ético ser candidata à presidência da câmara quando impendem sobre ela acusações gravíssimas precisamente relacionadas com a gestão da dita (embora ela não tenha dado a certeza de que será candidata)
2) Fugir para o Brasil para não ser presa preventivamente não é nenhuma imoralidade
E desconfiamos que:
1) Os felgueirenses podem ser suficientemente corporativistas para a elegerem de novo
2) Fátima achará normal, caso seja condenada, gerir a câmara ali a partir de Tires, ou assim
3) Fátima, se condenada, será incapaz de fugir para o Brasil. Seria uma imoralidade. (Porque agora já assume que «a fuga talvez não tenha sido a melhor opção». Mas voltar já... tá quieto!)
13 agosto 2005
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1 comentário:
Vê lá é se os felgueirenses não te apanham aí numa esquina e te dão um porradão à conta da dra...
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