29 agosto 2005

Os filhos da economia de mercado e os filhos da puta

A discussão ideológica fica para outra altura. Ou não, enfim, comentem o que quiserem. Queria só anotar que o «Diário do Povo», órgão oficial do Partido Comunista Chinês, e portanto da China, anunciou uma «campanha de purificação» da comunicação social. Livros, jornais e produtos audiovisuais vão ser, basicamente, alvos de censura, com castigos previstos para quem os venda e difunda.

O interessante da questão é que se isto se passasse em Cuba ou na Coreia do Norte teríamos o «mundo livre» num coro uníssono a condenar nova travessura de um estado comunista. Como se trata, pelo contrário, de um país «de enorme potencial», membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, com uma «economia de mercado fluorescente», um parceiro incontornável, o «tigre renascido da economia mundial» e etecetera e tal, está tudo mais ou menos OK. Ou seja: se fosse o Fidel ou o Kim Jong II, tínhamos bandido com cara e nome. Mas como se chama o primeiro ministro chinês, mesmo?...

4 comentários:

Rita disse...

Jiang filho-de-uma-grande-puta-americana Zemin.

Há depois o Kim Jong filho de puta II e o Fidel hijo de puta madre Castro.

Alexandre Pereira disse...

O Zemin já lá vai, agora é outro. Jintao. Mais do mesmo, claro. Olha, três estão identificados, já faltou mais para detectarmos os filhos da puta do mundo, hein?

Senador disse...

A moral e ética ocidental rege-se por valores económicos...

Rita disse...

Ai mudou? Ai desculpa, mas os nomes do meio mantêm-se. É que como não há eleições uma pessoa perde-se, acha que é sempre o mesmo.