09 agosto 2005

O génio e a morte

Já que tenho de morrer, não me importava que alguém me descrevesse assim essa hora:

«(...) E a vela à luz da qual Ana lera o livro da Vida, com todos os seus tormentos, todas as suas traições e todas as suas dores, resplandeceu, de súbito, com uma claridade maior do que nunca, alumiando as páginas que até então haviam estado na sombra. Depois crepitou, estremeceu e apagou-se para sempre.»

Leão Tolstoi, in Ana Karenina, Publicações Europa -América, 2003, tradução de João Netto

2 comentários:

innocent bystander disse...

Então bem vindo, parabéns a quem te convenceu a voltar...:-) Página tá bonita e pelos vistos acabaste a Karenina...

Rita disse...

É bonito, ainda bem que por aqui andas também (pode ser que compreendas às vezes o meu vício), vou já pôr-te na lista.

Quanto à Karenina, ao ritmo a que eu ando a ler, se o começasse agora talvez terminasse quando o Jaime fosse para a faculdade....
E como ainda por cima a gaja morre, olha, vou fazer como o Peseiro, pedir-te um resumo....

:DDDDDDD