16 agosto 2003

Lisboa, 16 Agosto 2003, portanto com contas certas

Foi-se o resto da Itália sem mais notas por aqui. Em relação ao que me tinha proposto, nomeadamente o não voltar a esquecer locais, as coisas estavam mais ou menos garantidas.
Os dias que sobraram em Itália foram essencialmente dedicados ao futebol. Entre treinos e páginas escritas, ficou para melhor ocasião a Capela Sistina — estava uma fila na ordem dos 800 metros. Mas só na segunda-feira; nos outros dias estava razoável, nós é que não podíamos lá ir.
Passámos de novo pelo coliseu, entrei para ver horários e preços, fica também para a próxima, que deverá ser em férias e de certeza absoluta fora dos meses de Verão e calor.
O mais relevante talvez tenha sido a ida ao Papa. Afinal sempre o vi, de aspecto degradante, muito doente, cenário que impressiona. Foi em Castel Gandolfo, a tal residência de férias, que afinal é a pouco mais de 20 quilómetros de Roma. Foi lá o Benfica, com Filipe Vieira, Vilarinho, Eusébio, etc. Falei com o king enquanto os outros apanhavam o Vilarinho, o Chapinhas falhou a foto. Que porra! De todas as que prometeu dar-me, essa seria a mais gira. Oferece-se para fazer uma mais tarde, mas aquela é que tinha graça.
A cerimónia de bênção do Papa impressiona, já se disse, mas não toca fundo. Não teve, portanto, aquele efeito-Fátima. Se calhar foram os anos que passaram. Ou então faltou ser na Praça de São Pedro. Talvez um dia esclareça a dúvida.
O Olímpico de Roma cheio de gente é um contributo importante para o bom futebol. Eles assobiam que nem doidos, gostei do ambiente. Também gostei do Benfica, faltou cometer menos erros para sair de lá com esperança. O trabalho correu particularmente bem, fechámos cedo.
Vim embora sem uma prendinha que fosse. Esperei pelo dia do jogo e depois meteu-se o Papa...

10 agosto 2003

Roma

Dia cansativo. O papa, afinal, foi de férias para Castelgandolfo, onde tem uma casota. Também não entrámos na Basílica de São Pedro porque íamos de calções. É giro, isto de se ser uma cidade viradíssima para o turismo, cozer-se ao sol — que não mata mas mói — e depois não se deixar entrar as pessoas num dos principais monumentos porque não vão vestidas como a Igreja Católica, parada algures na Idade Média, queria que todos andassem. Estranho é que deixam entrar mulheres de calças. Se eu mandasse não sei seriam admitidas tais modernices.
A Praça de São Pedro é sem dúvida bonita e imponente, como quase tudo por aqui. Ficou por provar a carga mística e a força que pode eventualmente exercer sobre um pobre ateu. Talvez um dia que o senhor esteja em casa.
Não sei se por João Paulo II estar fora ou não, entendeu o Vaticano encerrar a Capela Sistina nos domingos de Agosto. Outra má surpresa. O consolo é que não entraria na mesma, a avaliar pelo letreiro que também ali proibia os calções. Quero voltar, de qualquer modo, provavelmente já amanhã.
Entre pontapés em pedras à procura de assunto para o jornal, almoço na Piazza Navona com o pessoal todo. A Magda juntara-se-nos cedinho, depois do flop da basílica, ainda a tempo de bater com o nariz na porta por onde Miguel Ângelo entrou para pintar o tecto da tal capela.
Depois de almoço volta pela Fontana de Trevi, pela Piazza de Spagna das passagens de modelos, pela rua das casas dos mais famosos estilistas do Mundo, onde vi umas cuecas de mulher de fazer perder a cabeça. E onze contos, caso tivesse decidido comprá-las. Passagem pelo mausoléu do imperador Augusto, regresso ao hotel para apanhar o carro e zarpar até Formello, o Alcochete da Lazio. Passamos pelo Estádio Olímpico em nova prova de reconhecimento do caminho. É bom andar um bocado de carro depois de uns bons quilómetros a pé. Melhor ainda quando os percursos correm bem, como foi o caso até Formello.
O regresso, já de noite, foi pior. Houve engano no caminho para o hotel, alguns nervos, o tempo a passar e uma página para escrever. Como sempre, tudo se resolveu. Mas tarde, razão pela qual já nem saí para jantar. Duas sandochas competentes do room service e caminha. Uma da manhã — uma boa forma de recuperar energias e horas de sono.

Roma, 9 de Agosto, afinal já 10, como de costume

Viagem de Norcia para Roma, sem problemas. Correu bem a coisa dentro da cidade, demos com o hotel com relativa facilidade, mas é preciso não esquecer que é (foi) sábado de Agosto, portanto nove décimos dos milhões que andam por aqui de carro todos os dias estavam a banhos.
Com duas páginas para escrever, decidimos ainda fotografar o Coliseu de Roma. A zona das ruínas, Palatino, é esmagadora. Dez ou quinze minutos chegam para perceber isso. Tempo de trabalhar, voltar ao hotel e perceber que é bastante bom. Chama-se Cicerone, como a rua onde se situa, e está muito perto do Vaticano, onde vamos amanhã de manhã.
Trabalho aviado, arriscamos ir a pé até à Fonte de Trevi, segundo local de peregrinação obrigatória que conhecemos (20 minutos a andar relativamente bem). Esperam-nos o João Rui, o Pedro Ferreira e a Magda, que fez boa viagem. Já durante o jantar juntam-se-nos o Pedro Miguel Azevedo e o Jorge Carmona, de O Jogo.
Todos os sete prolongamos o jantar no Al Presidente, perto da fonte, e vamos até à Piazza Navona. É uma da manhã e desilude um bocado. Se calhar também há italianos e italianas feios. As esplanadas estão a fechar, sobra-nos uma vazia, com empregados de ares de poucos amigos que nos concedem a graça de uma cerveja.
Com o futebol na mesa de conversa — cresce o optimismo em relação ao Lazio-Benfica, digo-o com satisfação porque estou com fezada desde o sorteio — passa o tempo. Às três da manhã já estou aqui a escrever. Vim com o Rui outra vez a pé, são 15 minutos, talvez menos. Passamos por mais mil e um edifícios bonitos, atravessamos o rio Tevere por outra ponte, vimos pelas traseiras do Palácio da Justiça e cá estamos de novo.
Amanhã vou ver o papa. Sei que não mudará uma vírgula no meu posicionamento sobre deus e a igreja, mas talvez me aconteça qualquer coisa parecida com a que senti quando fui adolescente a Fátima — uma transcendência para a qual nos escapa a explicação. A ver vamos.

08 agosto 2003

Norcia, Itália

Finalmente uma promessa cumprida. A hora (3 da manhã em Itália, 2 em Portugal, já de 9 de Agosto em bons rigores matemáticos) impede à partida grandes devaneios, obriga à concisão. Se calhar não comecei isto mais cedo por achar que teria de ser uma obra literária. De cada vez que até hoje tentei lembrar-me de sítios por onde passei — e felizmente já foram alguns — veio a frustração de ter esquecido nomes. Não apenas de ruas, restaurantes, praças ou hotéis, mas também de cidades. Só faltou esquecer países, mas se calhar um dia lá iria. Agora espero já não chegar aí.
Não será portanto uma obra literária, mas apenas uma forma de não perder tudo o que a vida me vai dando. Fica como registo de impressões. Estas podem ser ligeiras, como as que se seguem, ou mais demoradas. A ver vamos.
Cheguei a Roma, Aeroporto Fiumicino, ontem a meio da tarde. Eu e o Rui Raimundo, que viemos para tratar do estágio da Lazio de Roma que daqui a uns dias joga com o Benfica, esperámos uma hora pelas malas. Civilizadamente, não se podia fumar no aeroporto. Se calhar também é civilizado esperar uma hora pela mala num sítio sem ar condicionado, é tudo uma questão de nos habituarmos à Europa dos 15 que daqui a nada serão 25.
Chegadas as malas, faltava encontrar o balcão da Avis para apanhar o carro alugado que nos traria a Norcia. Sem exagero, andámos um quilómetro, ou mais, dentro do aeroporto. Estava tudo indicado, nenhuma queixa nesse aspecto. Havia a cada esquina a seta com o «rent a car». Só faltou dizerem que era longe como o raio!
Apanhado o automóvel, Seat Ibiza cinzento a estrear, perguntámos (em inglês...) como poderíamos chegar a Norcia. Brincaram com o facto de termos de levar um presunto como pagamento — já tinha lido no guia American Express que era a terra do presunto — e lá nos deram preciosas informações mais um mapa de Itália.
Não saímos do trajecto, a não ser quando o Rui se assustou por não ver uma placa a dizer Norcia na cidade onde devíamos virar, e tudo seguiu calmo. Estrada de montanha, a noite a cair sem sabermos bem o que poderíamos escrever para a edição de A BOLA do dia seguinte, mas pouco stresse.
Chegados aqui, percebemos que o hotel da Lazio — do Sérgio Conceição acabado de assinar e do Fernando Couto — é a 50 metros do nosso. Óptimo!
Tempo de jantar, que o serviço haveria de ser feito em Lisboa. O jantar-ceia foi no primeiro restaurante ao qual achámos alguma piada. Mais gaffe menos gaffe no italiano, comemos bem. Falei com o Sérgio Conceição pelo telefone, confirmei que treinavam no outro dia de manhã e pré-combinei uma entrevista.
Hoje de manhã deparámo-nos com equipa de reportagem do Record: João Rui Rodrigues e Pedro Ferreira. Já tínhamos companhia. Durante o dia despachámos o serviço, com entrevista ao Conceição que acabou por ser conjunta e meia dúzia de palavras trocadas com o Couto, que só aceitou falar sobre a chegada do Sérgio e nada mais — nem sequer o jogo com o Benfica, que se aproxima.
Jantámos tarde, na esplanada de um sítio simpático desta vila paradíssima. Havia um baile qualquer na praça principal que acabou à meia-noite. Esta terra, além de ser a do presunto, é a terra natal de São Bento.
Por indicação de um empregado do restaurante encontrámos um pub simpático onde bebemos duas ou três cervejas até agora. O Chapinhas veio logo para o hotel. É foleiro, o ar condicionado não funciona e o pequeno-almoço é uma merda. Vale que por aqui sente-se o fresco da noite, depois de dias e noites de calor insuportável em Lisboa. E que amanhã vamos para Roma, portanto não dói muito.
Chega. Até ficou grande de mais, mas como é só para mim não faz qualquer tipo de mal. Falta o nome dos restaurantes onde comemos, mas isso talvez só valha mesmo a pena quando merecerem nova visita. Estes, nem sim nem não. Bastará lembrar que ficam no centro histórico e se for preciso cá os encontraremos um dia.
Amanhã há treino da Lazio de manhã e viagem para Roma. Lá daremos de caras com o Pedro Miguel Azevedo e o Jorge Carmona, de O Jogo, e a minha querida Magda Magalhães, do Maisfutebol.
Gostava de saber desenrascar-me em italiano, mas isto não vai nem à lei da bala. Irá à lei da necessidade, porque se o Peruzzi, guarda-redes da Lazio, falar comigo terei de escrever algo para o jornal... Detesto esta sensação de impotência em algo que deveria ser capaz de fazer. É por estas e por outras que prefiro Espanha, França, Inglaterra ou um outro país qualquer que não tenha a mania que está no mapa linguístico mundial e portanto permita que se fale em inglês com os seus nativos. Este conceito abarca os destinos mais estranhos mas também países de ponta como Alemanha ou Holanda.
Bonna notte... (será assim que se escreve?)

22 julho 2003

O que é que eu tenho contra os domingos?

À segunda-feira (aqui marca terça mas é segunda à noite, raio de mania que os relógios têm de não perceberem que só será terça depois de dormirmos), tenho mais claras as ideias sobre a idiotice dos domingos. E embora aquelas também não sejam propriamente uma alegria geral, sou obrigado a reconhecer que as prefiro, de longe, aos seus pálidos e tristes antecessores. OK, o facto de usualmente ter folgas durante a semana ameniza as minhas segundas-feiras. Mas tenho quase a certeza de que se tivesse um regime normal (e normalizante), com descansos invariáveis ao fim-de-semana, continuaria a odiar os domingos. Até porque uma das razões para tal indisposição contra o dia em que o outro senhor mandou o pessoal parar é precisamente o pormenor de serem vésperas de início de semana laboral. Esta razão é porventura a mais antiga e vem dos tempos da escola. Nessa altura havia, contudo, atenuantes e as principais delas eram os relatos de futebol ao domingo à tarde.
Há uns anos, os grandes clubes jogavam ao domingo e havia o suspense de se ir relacionando os resultados de uns com os dos outros. Era mais interessante poder festejar ao mesmo tempo, na bancada do estádio ou refastelado na cama, os golos da minha equipa e os dos adversários directos. A classificação ia mudando durante a tarde desportiva e até os jogos entre pequenotes desinteressantes tinham a sua magia. Sem jogos a sério em simultâneo é que é francamente difícil achar piada a um Mija na Escada-Unidos da Merdaleja, que é o que, com todo o respeito pelos menos grandes, nos oferecem as rádios nestes domingos que agora vivemos.
O passar dos anos trouxe-me outra dificuldade dominical: encontrar cafés para ler os jornais ao fim da manhã. A maioria dos cafés lá do bairro apresenta o rótulo de «fechado» na porta. Um deles, onde por vezes me sento, fecha pela uma da tarde - pouco depois da alvorada, portanto. Resta-me andar mais um bom par de metros, se a vontade chegar a esse ponto. Se não, junto este contratempo à birra endógena com que acordo ao domingo e volto a casa.
Neste ponto correm-se riscos inomináveis, como o de se terem acabado as cebolas para o refogado e não haver no raio de dois quilómetros um sítio aberto para resolver o problema. Há sempre o casal de amigos vizinho, mas para eles ainda é madrugada. Com o correr dos meses aprendo a precaver-me ao sábado, mas não é garantido que as coisas não falhem de vez em quando.
Terminado o almoço, com ou sem refogado, vem a luta de encontrar um metro quadrado de espaço livre para beber o café pré-laboral. A chegada à redacção do jornal corresponde a um alívio tremendo. Parece um contra-senso, mas há poucas sensações que se igualem à de «desligar» da luz esquisita de Lisboa aos domingos, das ruas semi-desertas, das senhoras empinocadas e dos senhores de gravatas demodé que pululam às portas dos cafés, da ideia arrepiante dos fatos-de-treino que andam a passear pelo Colombo e pelo Almada Fórum, onde felizmente nunca fui ao domingo, numa profissão de fé que espero manter por muitos e longos anos.
Se por azar de calendarização acontece ter um domingo de folga, todas estas dores se acumulam até ao fim da jornada, a não ser que não trabalhe também na segunda-feira e possa por isso ficar no local para onde tenha fugido. A sensação de vazio e o ódio pelas vidinhas das gentes não se esvaem por completo, mas amenizam.
De ontem a oito dias estarei de folga, mas trabalharei segunda. A minha mulher trabalha, sortuda! Estou desde sexta-feira passada a tentar encontrar a forma certa de enganar os sentidos. A mais provável, nesta altura, é fechar as janelas da sala e ver uns filmes. Se não olhar muitas vezes para a rua pode ser que consiga pensar que é sábado. Com relatos a sério seria mais fácil, mas tenho esperanças de sucesso.
Outra possibilidade é abastecer-me (no sábado, claro) de cervejas, marisco e caracóis e convidar o casal vizinho para um petisco ao final da tarde, depois da sesta e dos filmes, mais ou menos quando chegar a Rita. Eles normalmente estão bem dispostos e até acham piada à minha cruzada contra os domingos, tema mais que certo da nossa tertúlia...

20 julho 2003

Criado no pior dia da semana

De repente, um amigo dos jornais desafia-me para escrever num blogue sobre futebol. Não representa grande variação no meu dia-a-dia, visto que trabalho num jornal desportivo. Aceito, entusiasmo-me e em menos de 24 horas «publico» quatro posts.
Um pouco menos de repente, vem-me à ideia que a vontade de escrever me tem assaltado com maior frequência. Nas últimas semanas demarquei a escrita de um futuro livro como objectivo da minha vida. Tendo a achar que antes dos 50 anos, mais coisa menos coisa, nenhum homem tem maturidade para o fazer. Pelo menos para fazer bem. As mulheres sim. Se me perguntarem porquê digo que é por causa daquela história de amadurecerem mais depressa. Se insistirem, confesso que não sei bem porquê, mas que acredito ser assim. Pronto. A internet é o espaço de liberdade por excelência, posso muito bem afirmar os meus dogmas sem ter que justificá-los.
Ia, portanto, na vontade de escrever um livro. Pensei, nestas semanas, que a meta dos 50 anos é viável, mas fica seriamente comprometida se não começar já a treinar. Pedi à minha mulher que me comprasse um caderno onde pudesse tomar notas. Ela ainda não o comprou, mas admito que o facto de entretanto termos sabido que está grávida seja mais importante. Para mim também, claro. Por outro lado, este filho-que-ainda-não-é-bem-mas-já-vai-sendo-muito pode ser um óptimo pretexto para desatar então a escrever. Vai ser, pelo menos hoje!
Sem caderno — e ainda por cima com a frustrante limitação de não perceber a minha letra se deixar passar mais de 24 horas sobre o que escrevi — decido-me então pelo computador. Quer dizer, em boa verdade já tinha decidido, mas as chegadas tardias a casa desaconselharam-me, dia após dia, o desafio de sentar-me no escritório. Até que chegou o dia de hoje. É domingo e os domingos são uma mancha na minha vida. Por mim terminavam por decreto, extinguiam-se como os feriados que calham às terças e às quintas, sei lá. Num destes posts talvez explique melhor esta coisa dos domingos. Fica já dito, seja como for, que se trata do pior dia da semana e que portanto este blogue tem tudo para dar errado. Se já não bastasse a qualidade (ou falta dela) do autor, ainda tem este estigma de nascer ao domingo. E chega, para já, de insistir nesta palavra, visto que estamos perante um caso em que o significante é tão feio como o significado.
Se alguém leu até aqui, vou então avançar qualquer coisa sobre o que me proponho fazer: 1) soltar-me para a escrita sem caminhos pré-definidos (acho que o treino tem de começar por aqui, afinal ainda faltam mais de 20 anos até à altura de ousar escrever um livro); 2) tentar construir algo de semelhante a um diário, obviamente sem obrigações diárias, passe a repetição, e com liberdade total para discorrer sobre o que bem me apetecer; 3) provavelmente, não dizer a ninguém que isto existe; 4) tentar cumprir o postulado anterior, sem garantias de sucesso porque vou-me conhecendo mais ou menos; 5) ser selectivo com o número de pessoas a quem vou contar; 6) ler frequentemente o que vou escrevendo; 7) desistir assim que me apetecer ou logo que perceba que mais vale estar quieto; 8) procurar saber como posso colocar algures um e-mail através do qual os eventuais aventureiros da net que passem por aqui sejam capazes de contactar-me para o que bem entenderem