13 agosto 2005

24 Horas 17 facadas à frente


Espero ver isto esclarecido durante a semana: o 24 Horas diz-me que o taxista (mais um!) que foi assassinado ontem sofreu 27 facadas, o Correio da Manhã fala apenas em 10. Em início de época já é grande avanço pontual para o diário da Av. Liberdade...

Mais a sério: é tempo de proteger esta gente com um bom sistema de emergência, não? E com a obrigatoriedade de um vidro protector entre os bancos da frente e os de trás, por exemplo.

1 comentário:

Rita disse...

Bom, se o gajo que escreveu a noticia no 24 fosse o mesmo que confundiu o advogado do Bibi com o advogado da Casa Pia e este o mesmo que confundiu o Jesualdo Ferreira com a mulher, eu diria que o bêbado é o raça do jornalista e assim até podia ser que o taxista estivesse vivo.

Mas lamento também responder, agora a sério, que - mortes à parte como é óbvio que isto é uma desgraça - os taxistas têm de se dar ao respeito antes de serem respeitados.

Volto a reiterar: isto não tem nada a ver com crimes. Mas os gajos podiam, além de falar sobre segurança, falar de educação e limpeza e do facto de estarem a prestar um serviço público.

Este senhor tinha 54 anos, era taxista há uma semana. Se calhar um reformado à força ou não, apenas alguém que precisava de mais dinheiro para sobreviver. Mas alguém a quem foi dada alguma formação? Alguém a quem alertou para os perigos que corria? Alguém que sabia de facto o que estava a fazer?

É que á conta desta salgalhada que é esta profissão no nosso país, completamente desregrada, é que acontecem destas. O que vale é que ainda são situações pontuais, ao contrário da escarradela, da buzinadela constante e do asneiredo com que temos de levar às vezes sentados num banco de trás que devia usar preservativo porque aquilo de certeza causará alguma doença....