Receber currículos de gente conhecida, ou de conhecidos de conhecidos, é no mínimo angustiante. Ser depositário das esperanças de gente que quer trabalhar sem ter onde é assustador. Perceber, ainda por cima, que entre aqueles papéis há talento faz-me aproximar da terrível sensação de impotência.
Quem me dera a Noruega e o seu pleno emprego, a sua economia sem recessões, a sua fantástica qualidade de vida, os seus dignos subsídios de maternidade... E NÃO ME VENHAM COM A MERDA DA TEORIA DOS SUICÍDIOS. Esse deve ser o lugar comum mais básico que conheci para amenizar as nossas desgraças. O Alentejo é quente, as pessoas estão a milhas de ter tudo o que desejam e precisam e no entanto também se matam com inusitada frequência.
Aquilo lá para o Norte da Europa é, ainda por cima, bonito e fresquinho! OK, eu sei que isto vale mais para mim, mas Oslo fica tão bem com um mantinho de neve... E depois tínhamos sempre as praias portuguesas, baratíssimas para os ordenados noruegueses!
07 setembro 2005
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8 comentários:
ainda n conheço a noruega...mas tenho a ligeira impressão que não deve ser país para mim...
podemos é fazer uma coisa (um projecto q tenho com uns amigos...):
construimos um país, colado ao nosso(assim ficamos com o bom tempo e o belo mar), mas com a qualidade de vida da noruega, um mix de cozinha japonesa e italiana...
Dentro do quadradinho de terra cabe NY(para ti), e para mim, Milão, Osaka, Cordoba(a da Argentina), Rio de Janeiro, Jakarta, Padova, Porto e Lisboa (para ter todos os meus amigos), e claro Cabanas, a Torreira, e toda a costa alentejana e vicentina.
Eu tenho tudo mais ou menos pensado, é só passar para o papel...
Conto contigo?
Não era fácil fazer-me rir neste momento! Obrigado. Mas olha, empresta-me alguns dos teus sítios? Gosto de NY, mas se pudesse ter mais... Beijos
Não estou armado em carapau de corrida mas... a maior taxa de suicídio do mundo não é na Suécia?
quando escrevi NY foi pq sei q é uma cidade de que gostas muito. claro q podes visitar todos os outros sítios...o quadradinho de terra é pequeno. a ideia é juntar os sítios e as pessoas + todas no mm espaço. assim podemos ir lá passar, por exemplo, um fds sem termos q perder horas em aeroportos...a distância Lx-NY seria a mm q, por ex, Lx-SPS.
já percebi q conto contigo no projecto!(e com a Rita e o Jaime, claro) :)
ai q tu és tão cromo...claro q tb há espaço para ti no país :P acho q nem era preciso dizer...
Olha um ciuminho! Pronto, já serve para alguma coisa, este blogue.
Davi: é na Suécia, sim. Nos países nórdicos. Diz que é de não verem o sol. Ainda asim têm causas bem mais épicas para se suicidar. Até nisso são mais evoluídos. Abraços
Olha, são eles e os também epopeicos japoneses, com os seus ventos (tempestades) divinos e suicidas (Kamikaze). Os nipónicos não têm é Lohengrin nem banda sonora de Wagner, com formosas Valquírias para incitar os guerreiros, à palavra de Ódin. Há uma história mítica (mas verdadeira) que opõe China e Japão numa famosa batalha marítima, e que desvela a origem da palavra Kamikaze. No Caderno de Corda até já fiz uma coisita sobre isso... mas ao de leve... Bem, e há o Harakiri dos samurais... Queres ver que o próximo comentário vai dar Durkheim?
Conta comigo, miúda. Bota aí um bocadinho de Sydney e uns cantos de Paris...
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