30 março 2006

Há uns meses escrevi isto*

* e juro que nunca pensei ter de voltar a escrever. Um abraço para quem o merece, um desabraço para quem não merece ou deixou de merecer.

Quero ir dormir

No dia em que os sapateiros não quiserem tocar viola, os pintores se dedicarem só à pintura e os merceeiros não tenham a mania que podem gerir supermercados, talvez o País melhore. Por enquanto, decididamente, não. Puta que os pariu.

Setembro 2005

29 março 2006

E se fosses plantar batatas?


Eh pá, não tenho nenhuma admiração especial pela Margarida Rebelo Pinto (a não ser pela pinta, mas isso fica para outro dia), mas embirro solenemente com o tal de João Pedro George.

Quem? Exacto — não sabem, né? Mas ele esforça-se: o exercício preferido dele é escrever mal de escritores, descobrir-lhes alegadas incongruências e autoplágios (a propósito, o que é um autoplágio?).

Arrasa a Rebelo Pinto e até aí tudo mais ou menos bem, petulância à parte. Mas vai por aí adiante (no 24 Horas): Saramago «tem livros que se lêem bem sem ser genial», Lobo Antunes «ilegível», Inês Pedrosa e Possidónio Cachapa «irritantes».

Ainda bem que Portugal tem génios destes. Aguardo ansiosamente o seu primeiro romance. O pior é que não percebo nada de literatura. Será que ele me deixa ler o que escreve?

25 março 2006

Há jornais assim

Há jornais giros. Num dia uma manchete a dizer que «Baía atirou a bola à cara de Ricardo»; no dia seguinte o próprio director diz que não viu nada disso e pelo menos um «opinador» ridiculariza a pseudo-agressão.

Estamos a falar de?...

21 março 2006

Eh pá, espera aí...

Uma coisa é a gente conversar e na converseta ir brincando que está a ficar gimbras, que tem mentalidade de 40 ou 50 anos, até dá para fingir que não se percebe nada do que esta malta agora faz e curtir o ar escandalizado da Rita e da Jo, por exemplo.

Mas de repente ele e ela, entre outras dezenas de amigos e conhecidos, falam é de Rock in Rio e sobretudo de Super Bock Super Rock. Com mil bandas da moda «alternativa e independente» a aterrarem na Portela.

E eu, que faço? Babo-me para cima dos bilhetes dos ROLLING STONES que consegui arranjar (mil obrigados, CPS!) sem andar em filas!

Parece-me que a coisa desta vez é mais séria...

P. S. - Rita, se te sentires realmente mal não precisas de vir, pronto, eu ligo ao meu pai, ou mesmo ao meu avô, ou assim, em último caso uma tia solteira ou um tio viúvo, e acabo por arranjar companhia.

20 março 2006

Aceitam recomendações?

À FA, federação inglesa de futebol:

Olhem, vossas excelências vão desculpar por isto seguir em Português, mas estou como o nosso Felipão: ando com o inglês enferrujado. De qualquer forma, se o perceberam durante a entrevista que lhe fizeram na semana passada, hão-de arranjar maneira de me perceber a mim. Isto quem quer mesmo uma coisa não há nada que o atrapalhe, não é?

É verdade que ainda não percebi se são vocês que o querem ou ele que vos quer a vós (no meu tempo as entrevistas para emprego dependiam de candidatura do interessado no posto), mas seja como for aqui vai:

O senhor Luiz Felipe, enquanto cá trabalhou, mostrou-se de uma honestidade e de uma entrega e uma dedicação e uma paixão a toda a prova. Ainda recordamos com saudade as bandeiras em cada janela de Portugal e o Costinha e o Ricardo aos papéis enquanto o grego cabeceava para o ouro. Esteve sempre pronto para observar jogos e discutir abertamente as suas opções. Cultivou boas relações com todos os clubes e acertou com um onze-base assim que cá chegou.

É óptimo, fantástico, maravilhoso. Estávamos até capazes de jogar o Mundial sem ele, tal foi a forma como ele preparou tudo. Peço-vos, no entanto, que nesse caso nos emprestem o vosso seleccionador. Contratozito de três meses, depois logo se vê. Não vá o Eriksson já ter esquecido o Português...

18 março 2006

Pena a foto...

Foto daqui

Percebe-se mal, mas eu explico e prometo, depois, tentar obter imagem digna do momento: o púlpito onde falam os congressistas do PSD, este fim-de-semana, diz «CREDIBILIDADE». Hoje à tarde, durante largos minutos, vi na SIC Notícias Alberto João Jardim com esta legenda! Se não fosse dramático até podia dar vontade de rir.

13 março 2006

Cheiro a flores

Chegou a Primavera. Ou melhor, na prática chegou o Verão, que como todos sabemos está a acabar-se esse tempo das estações do ano todas certinhas e sequenciais.

Provas?

1) Ontem à tarde cheguei de um Alentejo a ferver e já calcei as havaianas para ver a bola, acompanhadas à cintura pelo fiel calção de algodão do Campomaiorense e ao tronco por uma t-shirt azul da Champions que o Porto ganhou (chama-se adequação temática; a cerveja gelada não conta porque no Inverno marcha na mesma)

2) Hoje de manhã (oito) saí de casa só em camisa e casaco mais ou menos leve. Nem pinga de frio. Cheiro a sol e flores. Passados 45 minutos já pingava, mas suor, depois de subir do Martim Moniz para o Campo dos Mártires da Pátria. Quando se amaldiçoa um casaco está tudo dito...

3) Nem quero pensar em como estará inclemente o sol daqui a pouco, quando sair. O que vale é que agora será a descer.

4) Para quem achar que exagero (sei que há por aí muito disso), que sou um calorento e tal, a prova final, conclusiva e irrefutável de que Inverno há mais para o ano, mesmo que ainda chova: A RITA TEVE CALOR DE NOITE (e agora, querida, vais arrumar a merda do edredon de penas que já devia estar a hibernar há duas semanas, não é?)

08 março 2006

05 março 2006

Gargalhada do ano (e ainda vamos em Março)

Notícias deste domingo dizem que Sagres e Vila Real de Santo António vão ser ligadas por... ciclovia. Ciclovia, topam? Aqueles caminhos que servem para andar de bicicleta e onde não podem circular carros, nem estacionar, e assim. Quem já foi à Holanda tem ideia do que é.

NO ALGARVE???? AH AH AH AHAH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH!

03 março 2006

Não tem dado ou não tem apetecido?

Voltamos a qualquer momento. Não pedimos desculpa porque vocês não se chateiam, de certeza. Beijos, abraços e bom fim-de-semana.