20 abril 2006

Gente séria

Manuel Maria Carrilho, conta o Público, faltou a uma votação na Câmara Municipal de Lisboa e com isso ajudou a inviabilizar uma medida que terminava com os recibos verdes e os contratos a prazo na autarquia, permitindo a entrada de trabalhadores no quadro.

Eu percebo que a malta da equipa do Carrilho seja a favor do recibo verde - é a forma mais prática de pular de tacho em tacho, especialidade do centrão português. O que não percebo mesmo é como se pode sair impune de situações como esta, de faltar a uma reunião de vereadores e com isso contrariar uma tendência do seu grupo político.

Deve ser normal, o defeito é dos papalvos que ficam cá deste lado e não compreendem «a economia» (topas, Pim?). E dos trabalhadores, com certeza. Só gostava que o Carrilho um dia destes fosse ao banco e lhe negassem um empréstimo por não ser do quadro. Mas isso só acontece aos papalvos, mesmo.

P. S. - Qual foi o partido que inviabilizou uma medida a favor dos trabalhadores, qual foi? E qual foi o que propôs a medida?

2 comentários:

Pim disse...

Papalvo eu me assumo, pá ;-) Ai a economia, a economia

P.S.: O «Centrão» podia ser uma espécie de Vidrão ou de Pilhão onde deitassemos fora todo o lixo que paira na nossa política, não?

Pim disse...

POrra, tinha de escrever «P.S.», fosga-se!